Como estresse e ansiedade podem afetar nosso corpo. (Parte 2)

Estresse e Ansiedade

Para aliviar os sintomas dessas emoções, são consumidos alimentos saborosos, densamente calóricos e ricos em açúcar e gordura.

 

 De olho no prato Segundo Rossi, o estresse também costuma afetar o apetite. “Ele provoca uma pequena perda do olfato, fazendo com que a pessoa busque alimentos mais condimentados e gordurosos”.

Para a nutricionista Natasha Fonseca, mestre em neurociências pela UFRGS e pesquisadora pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, altos níveis de estresse e ansiedade podem influenciar o comportamento alimentar. Para aliviar os sintomas dessas emoções, são consumidos alimentos saborosos, densamente calóricos e ricos em açúcar e gordura, como forma de conforto e “automedicação” —as chamadas comfort foods, que parecem regular e melhorar a resposta ao estresse.

Em relação à ansiedade, não são todos os pacientes que descontam a emoção na comida. “Aqueles que possuem um maior ‘comer emocional’ (tendência de se alimentar em resposta aos estímulos emocionais, geralmente negativos), usam esses alimentos saborosos como uma forma de evitar a frustração ou o desconforto”, diz Fonseca. É importante lembrar que os alimentos hiperpalatáveis (ricos em gordura, sal ou açúcar) não são vilões, mas o excesso associado a um consumo desregulado gera um impacto negativo na saúde, contribuindo para o sobrepeso e a obesidade. Tais opções geram resposta rápida, sem resolver o problema causador do estresse e da ansiedade e sem melhorar as habilidades para lidar com estas questões.

Além disso, o sistema imune exige uma alimentação equilibrada, com minerais, fibras e proteínas, para se manter ativado e funcional. Isso porque o estresse também vai interferir na absorção de vitaminas importantes, como as do complexo B. “Pessoas com estresse crônico geralmente têm carência de vitaminas B5 (que fortalece o sistema imune) e B12 (que ajuda na memória e concentração)”, diz Rossi.

Saúde mental em jogo Estresse e ansiedade mal gerenciados podem virar uma bola de neve, interferindo na saúde mental. Ao potencializar estímulos de corpo e mente, todo o desequilíbrio provocado pela hiperativação do organismo vai influenciar diretamente nas emoções. Essa sobrecarga gera um esgotamento, e toda aquela força inicial estressante vai sendo substituída por desânimo, sonolência, indisposição e falta de atenção. “Pensamentos de derrota, desesperança, dúvida sobre o próprio rendimento podem acabar corroborando para uma queda até levar à depressão”, alerta Calzada.

Além disso, o estresse pode agravar a irritabilidade e a agressividade, interferindo de forma nociva nas relações interpessoais. E por conta de todo esse desequilíbrio, o sono acaba sendo comprometido com um descanso picotado, agitado, possibilidade de pesadelos, despertar prematuro e podendo evoluir para crises de insônia. Todo o desequilíbrio atrapalha ainda a ativação dos hormônios que promovem a sensação de alegria e bem-estar, como serotonina, endorfina, dopamina e oxitocina. Por isso, segundo a psicóloga Rosa Maria Martins de Almeida, professora associada da UFRGS, gerenciar as emoções é fundamental para manter o equilíbrio. Nessa lista estão: boa alimentação, sono adequado, , atividade física e algum tipo de relaxamento. “Ao ser reequilibrado, o organismo vai restaurando suas funções”, garante. Até uma caminhada já ajuda o organismo a recuperar sua estabilidade, atingindo o estado de homeostase (um equilíbrio interno).

7 dicas para um bom gerenciamento:

* Além da caminhada, os especialistas enumeram mais sete dicas que podem ser essenciais no gerenciamento de estresse e ansiedade;

* Respiração lenta e abdominal;

* Conscientização muscular, para relaxar os ombros, soltar as mãos e aliviar o maxilar; * Meditação, para se manter no momento presente e evitar se angustiar com o futuro;

* Supervisão da alimentação e do sono;

* Praticar o otimismo e tirar algum aprendizado de todas as situações; Buscar atividades que dão prazer e, se nada estiver agradando, adotar um bichinho de estimação;

* Desconectar um pouco, mas sempre mantendo relações interpessoais.

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Fonte:https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/10/07/da-imunidade-a-saude-da-pele-como-estresse-e-ansiedade-podem-afetar-corpo.htm

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Sobre a Autora

Sandra Baruchi

Sandra Baruchi

Mestre em Administração, Comunicação e Ensino, Pós-graduada em Marketing e Bacharel em Administração de Empresas. Professora Universitária em cursos de Graduação e Pós-Graduação em grandes universidades desde 2004. Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL), Mestre em Reiki, Practitioner em Técnicas de Libertação Emocional (EFT) ramo da psicologia energética e Toque Quântico “Quantum Touch”, Ariculoterapeuta, Magnetista, Mestre de Florais Etéricos Xamânicos, Terapeuta e Hipnóloga (hipnose verbal e não verbal) desde 2009.

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